s
s
s
s
s
s
s

El contenido de esta página requiere una versión más reciente de Adobe Flash Player.

Obtener Adobe Flash Player

Paulo Reis
Nacionalidad:
Brasil
E-mail:
Biografia
POESIA, A MINHA EXPRESSÃO

Transpira nos meus versos
O pulsar de um coração.
É o meu grito calado,
Correndo de mão em mão.

Autor: Paulo Reis
Nova Friburgo - RJ - Brasil, 10/07/2003


O HOMEM E A TERRA

Forneces-me o alimento
Devolvo-te o excremento
Cuspo e te piso
Corto tuas veias
E bebo o teu sangue
Arranco teus membros
Visto-te com roupas impermeáveis,
Impedindo que te banhes e respires.

Mas suportas calada!
Porque sabes que um dia
Render-me-ei a teus pés,
Vestindo o que te arranquei,
Para que me engulas.
Então, serei pó
E como pó,
Sentirei o que sentes!

Autor: Paulo Reis
Nova Friburgo - RJ – Brasil, 08/08/2003


BRASIL

Brasil
Rico com os pés descalços
Rosto marcado sem maquiagem
Sorriso desdentado
Agrícola de barriga vazia
Sujo com grandes mananciais
Berço da corrupção
Hábitat da impunidade
De famílias sem teto
Da habilidade
Que faz emergir da escuridão grandes estrelas
Da liberdade sem asas
Gigante dominado
De gente grande com pequenos ideais
De braços abertos
Mas não acolhe com dignidade os seus filhos
Miserável com conta na Suíça
Miscigenado com preconceito
Do povo que canta, mas não tem voz
Dos analfabetos de tantas culturas
Dos poderosos sem lei
Que comemora com festas o sofrimento
Que deixa morrer o seu futuro
Que é surpreendido enquanto dorme
Que sonha acordado
Um dia vê-lo orgulhar.

Autor: Paulo Reis
Nova Friburgo - RJ – Brasil, 15/08/2002


DEMOCRACIA BURGUESA

De braços erguidos
Esse povo oprimido, a luta travou
Pra alcançar seus ideais
Sob mãos de capataz
Sua vida ofertou.

Conquistou a democracia
Pôs nas mãos da burguesia
Que com sua ousadia
Contra o povo a usou.

Banalizou-a com demagogia
Denominou de bóia fria
Quem um dia lhe ajudou.

Quem explora, não planta
Quem planta, não janta
É chamado de anta.

Tem ladrão pobre, nobre
Sonega o muambeiro, o banqueiro...

Violência não é só nas favelas
Que sofrem mazelas.

Ter saúde é sorte
Doente no SUS
Rodeia-se de urubus
A esperar por sua morte.

Pra tudo se paga propina
O dinheiro é que domina
Por alguém explorador.

Suportar tanta violência
É uma arte da essência
Desse povo sofredor.

Não é o acaso, é o descaso!
Daquele que o povo sufragou.

Autor: Paulo Reis
Nova Friburgo - RJ – Brasil, 16/09/2002


biografia:

Paulo Reis
, acadêmico do curso de Letras, na Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia, é natural de São José do Ribeirão, Bom Jardim [RJ], 1964. Reside em Nova Friburgo desde 1985. Começou a difundir sua poesia em 2002, durante o Ensino Médio, no Colégio Estadual Dr. Feliciano Costa, tendo a Professora Ana Lúcia Farias da Silva como grande incentivadora.
Em 2003, sua poesia Friburgo foi recitada na abertura do desfile cívico-militar em comemoração aos 185 anos da cidade. A Câmara Municipal o concedeu, por unanimidade, Voto de Congratulações. Tem algumas poesias publicadas pela Scortecci Editora, na antologia Livre Pensador, lançada na XVIII Bienal Internacional do Livro de São Paulo; na coletânea 1825 Dias de Poesia; no 3º Festival Palavreiros - Dia Mundial da Poesia; no Projeto Turístico, Histórico e Geográfico, retratando o Brasil através da poesia [e-book]; no Projeto Redação 2004, da Folha Dirigida; em jornais e websites.

http://www.ferool.info/reis.asp.htm

 

Desarrollado por: Asesorias Web
s
s
s
s
s
s