Bruna Nicole Tafner, da cidade de Timbó – SC.
Natural de Timbó, SC, nascida em 16 de junho de 1988. A artista descobriu o desenho aos 10 anos, e a pintura à óleo aos 12, e também tornou-se uma apreciadora escritora, quando passou a dedicar-se pela literatura. Realizou disciplinas práticas do curso de Artes Visuais da FURB, em busca de um olhar mais acadêmico. Aos 22 anos se formou em de Fisioterapia pela FURB. Durante a graduação realizou trabalho de monitora no Laboratório de Anatomia da FURB, onde a artista buscou representar a figura humana, principalmente de mulheres, as tantas etnias e culturas.
Sua linha de trabalho hoje abrange vários temas, mas todos com o objetivo de expressar a vida. Destaca-se pela realização de retratos humanos.
Participa desde o inicio de 2008 na Associação de Artistas Plásticos de Timbó.
Algumas poesias saíram quando Bruna tinha seus 10 anos, vencendo um concurso de poesias do Lindolf Bell nesse mesmo ano. Os versos foram amadurecendo e melhorando conforme os anos passavam. Atualmente escreve tanto poemas e sonetos, como textos reflexivos baseados nas vivencias e experiências que possui tanto como artista plástica, como nos seu cotidiano de consultório fisioterapeutico.
Participa desde o inicio de 2008 na Associação de Artistas Plásticos de Timbó.
E-mail: brunanicole.tafner@gmail.com
ENCANTO
Fecho meus olhos
Um sorriso abre em mim
Logo vem teu rosto em minha mente
Mais precisamente
Teu sorriso, teus olhos.
Vejo sua combinação
Transito seus passos
Reescrevo seus atos
Inspiro-me e te presenteio
Criando-te, uma nova canção.
Ao cantá-la, me emociono.
Sinto um pesar, em meu respirar.
Incontrolável e incômodo
Um arrepio frio, a garganta seca.
Sinto minhas unhas se tornarem roídas
E lágrimas rolarem por toda minha face
Inevitável jamais isso vivi.
É como um rosto que parece conhecível
Mas não sabes de onde
Um cheiro que te relembra
Mas não descobres do que
Uma agonia devastadora
SAUDADE...
Isto é porque não estás aqui
Apenas eu, na minha cama.
No meu quarto, meu violão.
Meu caderno, uma caneta.
Porém, sentimentos.
Os mais puros sentimentos
Descrevam o poema
E logo, uma canção.
Que já tem dono
Já te pertence
Pena só, que nesse encanto.
Tão magnífico
E também tão manso
Pena só, Você não está
Você não estará,
Nesse meu canto
Apenas,
No que eu canto
Não há Inspiração e sim Transpiração
Hoje falo dos sonhos
Sonhos?
Isso, aqueles que abandonastes
Pela falta de tempo
Ou por medo
Por não acreditares
Naqueles seus desejos
Que se encontram ao longe
Mas estão impregnados em você
Falo da decepção
Que o esquecimento deles provoca
Estais na realidade dura que criaste
Sempre irá impedir-te
De sonhar, os teus sonhos diurnos,
Mas é somente você que pode satisfazê-los
O desejo de sorrir
Teu apelo à realização
Não precisas apenas de “inspiração”
Não é uma sensibilização
Que poderá saber fazer sonhar
É também tua “transpiração”
O teu esforço contínuo,
Que te realizará
Ao resgatar tua essência
O que sonhas realizar,
Hoje falo do medo que sinto disto
Ao saber que pessoas sonham, e gostam,
Mas desistem, por que não querem,
Nos sonhos acreditar.
Ore
Se os momentos fossem diferentes
Minha escolha seria outra
E, talvez estivesse,
Um pouco mais contente.
Se as chances tornarem tão únicas
E você as deixasse perder
Peça aos céus outra, oportunidade,
Ele irá, irá entender-te.
Sei que o tempo jamais voltará
E meus erros não mudarão
Acredito na força que há
E ganharei o perdão.
Suba ao céu e peça conselhos
Conselhos de mel
Ele irá te dar
Sei que vais ganhar