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Ana da Cruz
Nacionalidad:
Brasil
E-mail:
Biografia
AO MEU AMOR

Posso fotografar o passar dos anos de um ser vivo
e, num flash, paralisar o movimento de um projétil.
Quisera o tempo ao seu lado.
Posso ver milhares de tons de cores
e o surgir de uma nova vida,
mas ainda não vejo a centelha
que nos poderia aquecer.

Talvez, eu mude minha ótica... e tente,
como abelha, ver-lhe em raio X;
ela, procura o pólen das flores;
eu, enxergar toda a sua essência;
em infravermelho, enxergar a cor da sua vida
para que, como um camaleão,
eu me transmute nela.
Do modo Kirliano, vê-se o perecer.
Eu quero enxergar
o nascer do amor.
Então, tento enxergar o sentimento
como percebo o movimento
que gera a velocidade.

O ser humano descobriu o quartzo,
partícula menor que o átomo,
bilhões de galáxias, com bilhões de estrelas.
Tento descobrir como lhe encontrar
e enxergar a imagem dos seus olhos
iluminados diante do meu amor.
Do espaço sideral às profundezas da natureza,
tudo eu buscaria
pra ver você feliz.

Da energia que provoca
o calor, o frio, o movimento,
quero encontrar seu amor.
Quero sentir você invadindo minh'aura,
que é a luminosidade
que envolve todo ser
e cuja luz ilumina o espaço
que quero dividir com você.

CRUZ, Ana da. Ao meu Amor. In Emoções em Prosa e Verso [coletânea]. Conselheiro Lafaiete: Narciso de Queirós, 1995.

FELIZ ANIVERSÁRIO

Hoje é seu aniversário!...
Deve ser lembrado, comemorado, brindado...
pois o mundo ficou um lugar melhor com sua presença.
Eu lhe desejo tudo de bom e algo mais.
Que suas amizades sejam verdadeiras e multipliquem-se.
Que muitas alegrias e vitórias lhe acompanhem.
Que se houver derrotas,
elas sejam apenas degraus para uma vitória maior.
Que as lágrimas sejam poucas,
e, quando surgirem, sejam compartilhadas,
pois há que surgir sempre uma palavra amiga
e um abraço que lhe agasalhe.
Que o carinho esteja sempre presente no seu convívio.
Que Deus, com sua mão estendida, ampare sua cria.
Que a inveja ou o desamor,
não sejam obstáculos no seu crescimento,
pois tem a sua verdade acima de toda pequenez.
Que, nas desavenças, a compreensão suscite o perdão,
tornando o seu coração mais leve das amarguras.
Que o amor pelo próximo esteja ao seu redor,
como próximo que é para quem e de quem lhe cerca.
Que, no dia de hoje, sua jornada esteja repleta de flores.
Que nossa amizade seja sincera e duradoura.
São tantas coisas... que é difícil falar.
Posso dizer, obrigado por você existir em minha vida,
como um presente surpreendente
que a gente ganha assim, de repente...
Eu quero ser também, para você, um presente,
muito além de qualquer presente que eu possa lhe dar.

CRUZ, Ana da. Feliz Aniversário! [Mensagem]. Recanto das Letras, 2008. Disponível em URL: [http://recantodasletras.net/mensagensdeaniversario/1333236] 13/12/08.

SER MINEIRO

Ser mineiro não é só dizer uai, trem bão, etc e tal,
é ter todo um jeito especial e diferenciado de ser.
É não se meter em cumbuca alheia;
é não dar um passo maior que as pernas;
é não dar ponto sem nó;
é confiar, desconfiando;
é não mostrar o que sabe;
é falar menos e escutar mais;
é chegar antes da hora
para não perder o trem;
é não andar no escuro
para não encontrar o que não se deve.

Mineiro não gosta de conversa mole de enrolador,
nem de conversa fiada de quem diz o que não deve.
Mineiro gosta de segredo.
Não gosta de dizer o que faz, nem o que vai fazer,
deixa para revelar quando já está pronto.

Ser mineiro é passar por bobo e ser inteligente.
É se vestir com simplicidade, sendo fazendeiro;
é reclamar dos preços, sendo banqueiro;
é dar desconto para ganhar o freguês.
Mineiro não olha diretamente, tem educação,
espia, fingindo que não presta atenção;
não é de vingança, mas pode esperar o troco;
não estica conversa com estranhos,
mas recebe os amigos como se fossem reis;
não troca um pássaro na mão por dois voando,
pois só arrisca quando tem certeza.

Ser mineiro é ter sabedoria, simplicidade, modéstia,
solidariedade, coragem e bravura.
É fazer de um fracasso o princípio de uma vitória,
e da vitória, a humildade do não foi nada demais.

O mineiro, se vive no campo,
gosta de ouvir os sons da natureza:
do movimento da água nos rios, do ar nos ventos
e olhar o céu para sentir as mudanças do tempo:
saber se vai dar sol ou chover, fazer calor ou frio;
gosta também de ouvir o cantar dos pássaros,
o latido do seu cachorro amigo,
o mugir do gado leiteiro,
o relincho do forte e nobre cavalo ...
e, vez em quando, escutar as notícias da cidade.

Mineiro que vive na cidade,
não deixa de lado o seu jeito interior,
leva o valor do campo junto consigo;
se estiver em outro país,
entre as saudades maiores
estão as belas montanhas de Minas Gerais,
com que interage desde cedo.

Segundo os que não são de Minas,
o motivo por que o mineiro é desconfiado,
é que, crescendo entre montanhas,
anda atento pelos caminhos,
sem saber o que se esconde
atrás de cada uma delas,
já que cada qual tem seu mistério,
não há duas que se igualem.
Fato é que, ao sair de seus domínios,
torna-se difícil enganar o mineiro
que enxerga atrás das montanhas outras,
entrelinhas das palavras.
Devagar e sempre,
o mineiro chega aonde quer.

Ser mineiro é ser conservador
no que precisa ser conservado.
No amor-casal, dois é bom, três é demais.
Ser Mineiro é ser religioso.
Mineiro não se sente só aonde quer que vá,
pois sente que a mão de Deus o protege.

Ser mineiro também é ser inovador
no que precisa ser inovado.
É gostar de saber mais para contar seus causos;
é admirar o belo, a arte, a vida;
é amar a liberdade de ir, de vir, de pensar, de ser;
é ser poeta e gostar de fazer política
para não perder o idealismo de mudar as coisas.

Ser mineiro é ser gente como a gente: eu e você,
que, entre trabalho e suor, com lágrimas e sorrisos,
construímos a história dessa nossa Minas Gerais,
as minas de ouro, diamante, pedras preciosas...
riquezas infinitas minerais e pessoais,
que podem ser encontradas nos subsolos
ou caminhando pelas ruas das nossas cidades.

* Neste poema, há uso de ditados populares de domínio público.

CRUZ, Ana da. Ser Mineiro. Recanto das Letras, 2008. Disponível em URL: [http://recantodasletras.net/prosapoetica/1250109] 27/10/08.

BIOGRAFIA

Ana da Cruz
[Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, nascimento em 2 de maio de 1967] é escritora e educadora brasileira. Sua vertente literária abrange poesia, crônica, conto, biografia, crítica literária. Também é filóloga e criadora de materiais didáticos. Além de escrever, trabalha como palestrista e agente sócio-cultural. Sua crônica [http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/1255605 'Por que escrevo?'] autodescreve seu trabalho como escritora.

==HISTÓRICO==

Em 1974, mudou para Rio Espera, onde passou parte da sua infância e adolescência. Começou a escrever poesia e prosa aos 12 anos de idade. Em 1983, formou-se em Magistério.

Em 1985, mudou-se para Barbacena. Em 1987, começou a fazer ilustrações em grafite para livros. Em 1989, recebeu graduação de Licenciatura Plena [lato senso] em Letras: Língua e Literatura - Português, Inglês e Latim - pela Universidade Presidente Antônio Carlos e lecionou Língua Portuguesa em Conselheiro Lafaiete, nos Colégios Inconfidência e Narciso de Queirós.

Em 1995, tornou-se Pós-Graduada em Docência Universitária em Língua e Literatura Portuguesa, pela Universidade Castelo Branco, no Rio de Janeiro; e participou da coletânea 'Emoções em Prosa e Verso', em Conselheiro Lafaiete.
Em 1996, ingressou no trabalho dentro da Rede Pitágoras. Primeiro, trabalhou no Colégio Pitágoras, em São Luís, estado do Maranhão, e, em 1997, lecionou na unidade conveniada, Colégio Soma de Paracatu, retornando a Minas Gerais.

Em 1998, mudou-se para Belo Horizonte. Iniciou seu trabalho de consultoria em projetos de cunho social, educacional e/ou cultural. Integrou, ao seu trabalho, o campo virtual e começou a fazer arte digital. Entrou para a Associação Brasileira de Webmasters. Começou a trabalhar dando cursos como professora de Português e Literatura no Ensino Médio e Superior, no preparo de material didático para concursos e pré-vestibulares, no desenvolvimento de banco de questões. No mesmo ano, foi agraciada com a premiação 'Escritora Revelação' pela obra 'Uma Gramática Holística', recebida em solenidade da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete, pelo então presidente, Alberto Libânio.

Em 2005, ingressou na Academia Nevense de Letras, Ciências e Artes.

Traduziu textos em inglês, espanhol e português. [http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/aos-abandonados-inclui] Seu trabalho mais divulgado: Legendas do DVD Ninguém esconde o Sol, de Biné Zimmer [editado em 2008, pelo cineastra Dênis Curi, dentro do projeto Dança das Núvens CD/DVD, aprovado pelo Ministério da Cultura do Brasil - Lei Rouanet e patrocinado pela Eletrobrás. [http://recantodasletras.uol.com.br/letras/1334549 Geração] [http://recantodasletras.uol.com.br/letras/1334546 Ninguém Esconde o Sol] [http://recantodasletras.uol.com.br/resenhas/1259431 Biné Zimmer]

Em 2008, ingressou no movimento literário de Encontro Brasileiro de Escritores denominado Belô Poético, em Belo Horizonte [com participações internacionais, como do poeta português Fernando Aguiar]. No mesmo ano, passou a fazer parte da equipe que projeta o evento, junto com Rogério Salgado e Virgilene Araújo; junto com a Ong Lesma, participa da equipe de edição do Encontro de Escritores da Região do Alto Paraopeba, também em Minas Gerais, denominado Abril Poético, contemplando as cidades de Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco, Itaverava, Catas Altas da Noruega, Piranga, Lamim, Senhora de Oliveira, Rio Espera, Capela Nova, Carandaí, Cristiano Otoni, Santana dos Montes, Casa Grande, Queluzito, Entre Rio de Minas, Desterro de Entre Rios, Jeceaba, São Brás do Suassuí - também reunindo escritores do Brasil inteiro, num evento que acaba sendo uma verdadeira expedição cultural, sempre, alternadamente, contemplando 7 [sete] cidades da região. As impressões dos escritores de cada ano sobre as cidades, suas características, pontos turísticos e acontecimentos pitorescos acabam fazendo parte do enredo do jornal LESMA, da mesma ONG cultural ou de livros e/ou vídeos, anualmente publicados e/ou editados por sua equipe.

Ainda em 2008, criou a Rede Sócio-Cultural de Escritores em Língua Portuguesa 'Mural dos Escritores', onde atualmente publica on line seus trabalhos literários em poesia, poema, mensagem, conto, crônica, fábula da Literatura Contemporânea Brasileira junto com outros escritores. Fazem parte hoje do Mural dos Escritores, os escritores dos seguintes países: Alemanha: Lina do Carmo; na Argentina: Guillermo Casalaga, Raquel Arcioni; Brasil: Adilson Rodrigueiro, Aécio Flávio, Agamenon Troyan, Ana da Cruz, Ana Fonseca, Anchieta Dali, Antônio Vieira, César Machado, Cida Araújo, Condorcet Aranha, Clevane Pessoa, Cristiano Jerônimo; Deomídio Macedo, Elisabete Ossig, Francisco de Paula Pinto, Gilberto Braga, Glorinha Gaivota, Grácia Passos, Isabel Porto, Julião Goulart, Leri Faria Júnior, Lucy Salete Bertolini Nazaro, Nydia Bonetti, Nuti, Maria Júlia Guerra, Maria Paula Alvim, Milka Lorena, Paulo Roberto Bornhofen, Rosa de Souza, Sandra Melo, Silas Corrêa Leite, Sol Ramalho, Theresa Russo, Verônica Néry Palhano Freire, Zélia Nicolodi, Zé Zuca; França: Heitor de Pedra Azul; Inglaterra: Dulcineia Barbero; Japão: Rosalinda Herai; Portugal: Elizabete Martins, Francisco José Raposo Ferreira, Isabel, Maria Pino, Salmarinho; Suécia: Yochanan Rosh d'Afonseca.

==PUBLICAÇÕES==
*'''Emoções em Prosa e Verso''' [coletânea] - Literário [1995];
*'''Ao meu Amor''' - poesias - Literário [1997];
*'''Uma Gramática Holística''' - Didático [1998];
*'''AbraçArte BH - A Arte Pede Paz''' [co-autoria] Manifesto [2003];
*'''O Analfabetismo Funcional''' - Técnico: Artigo Científico [2004];
*'''Iniciação às Drogas e suas Conseqüências''' [co-autoria] - Didático-Pedagógico [2007];
*'''Artigos diversos''' em Belo Horizonte: Jornal 'Hipercentro', Jornal 'O Belvedere', Revista 'Estalo, A Revista'; em Conselheiro Lafaiete: Jornal Cultural 'Conhece-te a Ti Mesmo';
*'''Principais publicações on Line'''- Recanto das Letras e Mural dos Escritores.

===Críticas literárias===
*'''Pimenta, Sal e Alho''', de Marcelo Pereira Rodrigues = Epígrafe / biografia [2008];
*'''Confissões de Amor no Direito''', de Paulo Geraldo Corrêa = Introdução / biografia[2008];
*'''Queluz... Que luz?,''' de Ely Furtado = 2ª capa / biografia [2007];
*'''Histórias que não contei''', de José Marçal = Introdução / biografia [2007];
*'''Neblinas da Razão''', de Jorge Gravata = Introdução [2007];
*'''Negros: nossos avoengos ancestrais''', de Anacer AbiAckel = Introdução / biografia [2007];
*'''Candomblé, uma questão de história''', de Ju Faria = biografia [2006];
*'''Um café com Sartre''', de Marcelo Pereira Rodrigues = 3ª capa / biografia [2006].

===ALGUNS TRABALHOS RELEVANTES VIRTUAIS===
*[http://recantodasletras.net/artigos/1253623 Síntese de 'O Analfabetismo Funcional'] Recanto das Letras, 29/10/2008.
*[http://recantodasletras.net/teorialiteraria/1253630 Introdução de 'Uma Gramática Holística'] Recanto das Letras, 29/10/2008.
*[http://recantodasletras.net/artigos/1264439 A Figura de Adolf Hitler, sua Psiquê Humana e a Bíblia] Recanto das Letras, 03/11/2008. Original: A Figura de Adolf Hitler, sua Psiquê Humana e a Bíblia. Edição 80. Jornal Conhece-te a Ti Mesmo, outubro/2007.
*[http://recantodasletras.net/artigos/1264488 Paco, a mais Letal das Drogas] Recanto das Letras, 03/11/2008.
*[http://recantodasletras.net/homenagens/1274837 Rio Espera]CRUZ, Recanto das Letras, 09/11/2008.
*[http://recantodasletras.net/resenhas/1295172 Direitos Autorais e Plágio] Recanto das Letras, 21/11/2008.
*[http://www.recantodasletras.net/teorialiteraria/1259285 Crítica Literária: Anacer Abi-Ackel] Recanto das Letras, 01/11/2008.

==Fontes Bibliográficas==
*CRUZ, Ana da. Ao meu Amor. In '''Emoções em Prosa e Verso''' [coletânea]. Conselheiro Lafaiete: Narciso de Queirós, 1995.
*CRUZ, Ana da. '''Ao meu Amor'''. Belo Horizonte: Mazza, 1997. Direitos Autorais - Obras Publicadas - Brasil [RGBN]: 433.912
*CRUZ, Ana da. '''Uma Gramática Holística'''. Belo Horizonte: Lispector, 1998. RGBN: 433.850
*CRUZ, Ana da. Desabafo. In: '''AbraçArte BH - A Arte Pede Paz!''' [Manifesto] Belo Horizonte: CONTROL-Arte e Editora Gráfica, 2003.
*CRUZ, Ana da. '''O Analfabetismo Funcional''' [Síntese]. Revista Estalo nº 2/2004. Belo Horizonte: Jornal Estalo, 2004. Original: O Analfabetismo Funcional [Artigo Científico]. Belo Horizonte: UFMG, 2004.
*CORDEIRO, Borges & CRUZ, Ana da. '''Iniciação às Drogas e suas Conseqüências'''. 3ª edição. Belo Horizonte: Fumarc, 2007. RGBN: 433.839

===Fontes Virtuais===
*[http://muraldosescritores.ning.com Mural dos Escritores] Revista Literária Virtual - Atuação: Criadora e Escritora
*[http://recantodasletras.net/autores/anadacruz Recanto das Letras] Atuação: Exposição Literária - Escritora
*[http://www.bn.br/portal/?nu_pagina=75 Escritório dos Direitos Autorais - Biblioteca Nacional] Consulta de Registro de Obras Editadas
*[http://www.terraverde.org.br Terra Verde - Centro de Cultura e Capacitação] ONG Sócio-Cultural. Atuação: Escritora, Agente Cultural/Social, Tradutora/Revisora de Textos

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