EDILSON ANTONIO DE SOUZA [Cônsul - Pato Branco-PR]
Biografia
O amor
O amor é uma pluma,
que pousa sobre nós,
embora a tristeza,
apesar da beleza,
ele nunca nos deixa sós.
É uma paz bendita,
que encaminha a vida,
algo tão surreal,
esta alem do bem e do mal,
luz na esperança perdida.
O amor é a lenda,
a cor do romantismo,
ternura além da existencia,
a verdadeira essencia,
traz a vida ao realismo.
O amor não é um dom,
os tem quem o procura,
uma doce cura das dores,
une distantes amores,
e vive, enquanto a vida dura.
MALGAXE
Seus olhos
A sensualidade dos seus olhos,
flash back de algum outono,
lívida fantasia da qual um dia viveu,
meu frágil e óbvio amor,
ainda está em algum lugar,
abservando-me,
evitando-me com sua luz,
tornando labirintos meus caminhos,
para nunca a encontrar!
Onde passaste o verão,
há tanto tempo não te sinto,
agora, que no outono você,
qual melancolia em novo flash,
revive no sensual e
utópico perfume na aurora de cada dia!
Sabe os anos que passaram?
Eu dediquei cada segundo ao seu sorriso.
Quando caminhavas em alvas vestes,
e me brindava em sonhos, ao passar...
Com sorriso, e olhar cintilante!
A promessa que cimentou em mim,
nem a humildade dos jardins agora,
faz minha alma esquecer, enfim!
Ah! Não lamento as palavras,
tampouco as lágrimas,
pois olhando o horizonte daqui,
vejo-te por onde passei,
e sem mágoa te imagino em mim,
sempre com o mesmo brilho nos olhos,
ainda a observar os caminhos
incertos e fiéis ao seu amor!
Malgaxe
EXTINÇÃO
Não está escrito em que dia,
em que céu, em que sonho, em que mar, em que terra!
Se num instante de alegria, num luar de primavera,
num entardecer vermelho, de uma tarde de verão,
ou num poético amanhecer...
Ao lado de quem se ama, ou iria amar...
Há sempre uma virgula nessas horas,
algo a dizer, algo que fazer, algo que tocar...
Ninguém sabe! Porque no infinito ta escrito,
que as passagens não estão marcadas,
talvez por isso não haja agonia
porque ninguém a espera, ninguém a vê!
Às vezes na mais tenra infância,
ou na juventude ainda, do nada ela vem...
Como co