Arrebol
A vontade de ver-te
É uma tormenta
Que abrigo na escura da noite
Vencendo em sonhos a distância
Concedendo-me tua alma
Que na madrugada me acalma
Pra não morrer minha esperança
Que por amar-te não cansa
Ponho flores em nosso altar
Feito apenas para amar
Mantenho-as frescas
Num canto alegre
De um amor que enlaça
Por existir apesar de tudo
Não permitirei que se desfaça
Num abandono escuro
Dourado nascerá como o sol
Envolto eternamente nesse arrebol
Cada Segundo
Você...
Em mim a cada segundo
Meus instantes
Meu mundo...
As palavras ecoam
Vazando a distância
Sinto o estalo
De seus beijos
Despertando desejos...
O pulsar do seu coração
Minha grande paixão
Ah, se de mim dependesse sua felicidade...
Teria nos lábios eterno sorriso
E no coração
Um amor de verdade
Invejo-te Pássaro
Eterno nesse teu voar
Sem dia nem hora pra chegar
Seguindo o instinto do coração
Beijando lugares
Sem mágoa nem ilusão
Numa acolhedora solidão
Percebendo o mundo em sua vastidão
Saciando apenas fome e sede
Sem prisões, sem redes
Essas redes tiranas e invisíveis
A cobrirem os falsos livres
Que na verdade nunca irão voar....
A Chuva do Pássaro
Enquanto a passos largos
a garoa fugia
Sentindo pingos na pele fria
Percebo você em mim
Notando que minha pele se eriçava
Imaginando em sua boca
o sabor do vinho que degustava
Lábios quentes e molhados de chuva
Cheirando a paixão e uva
Inquieta penso nesse pássaro de arribação
Que sem perceber levou meu coração
À DERIVA
Deixaste à deriva meu coração
Sem abastecer-me com teu amor
Perdida num imenso mar de ilusões
Sem saber aonde vou..
Suplico-te:
Reboques o que de mim restou
Sem teu carinho
Afogo-me nesse
Sombrio mar de desamor...
Pedido
Pediste que fizesse uma poesia
Uma poesia só para você...
Então os sentimentos me confundiram
E eu não consegui escrever...
O sentimento é suficientemente poético
Confundindo-me em demasia...
Para quê então
Irei escrever-lhe uma poesia?
Simplicidade
Um quadro pintado de um cavalo na parede...
A quartinha de barro ao lado da rede...
O cheiro forte de café coando...
E o cuscuz cheiroso na panela suando...
Casinha pobre, tão simples e aconchegante,
Rica em detalhes tão marcantes...
Como o copinho de vidro que se fez jarro
Tem rosas fresquinhas cultivadas no barro...
O limpo paninho cobrindo a mesa...
O galhinho de Arruda
Que afasta mal olhado
E espanta tristeza...
Ao lado da Imagem de Santo Antonio
Único retrato da família
Que vive da fé
E acredita em seus sonhos...
DESTINO
Somos almas gêmeas
antigas amigas
os amigos que não se separam
dois irmãos ligados fortemente
por laços indefinidos...
duas crianças que, unidas,
admiram um mundo impenetrável...
alma e corpo que se completam
raízes entrelaçadas de duas velhas árvores
vento e sol
numa carícia terna
e eterna
somos a união viva
de um amor que não terá fim
porque não conheceu o começo
ENCONTRO
Sinta
apenas sinta e voe
tão alto quanto sua imaginação alcançar...
voe até que não sinta mais o próprio corpo
deixe a mente vagar
venha mais um pouco
agora sim...
conseguiu chegar onde quero
sinta apenas você
sua essência
solte-se...
sem medos
livre
do sofrimento
que o homem inventou
e não consegue livrar-se
cavando o próprio poço
saia daí
suba
eleve sua mente
segure nas minhas mãos...
Confia em mim
eu a conheço mais do que pode imaginar...
fique comigo...
faça com que esses instantes
se tornem o resto de sua vida
e o início da nossa
agora venha...
ENCONTRO
Sinta
apenas sinta e voe
tão alto quanto sua imaginação alcançar...
voe até que não sinta mais o próprio corpo
deixe a mente vagar
venha mais um pouco
agora sim...
conseguiu chegar onde quero
sinta apenas você
sua essência
solte-se...
sem medos
livre
do sofrimento
que o homem inventou
e não consegue livrar-se
cavando o próprio poço
saia daí
suba
eleve sua mente
segure nas minhas mãos...
Confia em mim
eu a conheço mais do que pode imaginar...
fique comigo...
faça com que esses instantes
se tornem o resto de sua vida
e o início da nossa
agora venha...
ENCONTRO
Sinta
apenas sinta e voe
tão alto quanto sua imaginação alcançar...
voe até que não sinta mais o próprio corpo
deixe a mente vagar
venha mais um pouco
agora sim...
conseguiu chegar onde quero
sinta apenas você
sua essência
solte-se...
sem medos
livre
do sofrimento
que o homem inventou
e não consegue livrar-se
cavando o próprio poço
saia daí
suba
eleve sua mente
segure nas minhas mãos...
Confia em mim
eu a conheço mais do que pode imaginar...
fique comigo...
faça com que esses instantes
se tornem o resto de sua vida
e o início da nossa
agora venha...
biografia:
Taciana Lemos Valença de Abreu
Formada em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco. Casada, mãe de dois filhos. Resido em Recife. Atualmente trabalho em vendas. Participo como escritora amadora do site Recanto das Letras, desde agosto de 2007. Escrever pra mim é um prazer, embora amadoramente.
tacianalemosvalenca@hotmail.com